Inspetor da Amâncio Bueno é afastado após mãe denunciar suposta atitude inadequada
A mãe de um aluno da escola municipal Coronel Amâncio Bueno, em Jaguariúna, registrou na última sexta-feira (31) um boletim de ocorrência contra o inspetor daquela instituição, o acusando de comportamento inadequado diante das crianças. Segundo denúncia feita à Polícia Civil, a autora acusa o inspetor Israel Luis de França Gonçalves, de 41 anos, de “comportamentos inadequados”, com gestos ameaçadores no jeito de “olhar e falar”, e por carregar junto ao seu corpo colete e cinto com objetos perfurocortantes e equipamentos de gravação de áudio. Israel Gonçalves, pessoa com autismo que trabalha há seis anos na Amâncio Bueno, após encaminhamento da denúncia à Prefeitura de Jaguariúna, foi afastado da sua função essa semana por um prazo de 30 dias, e na próxima terça-feira (11) será ouvido na Comissão de Processo Administrativo Disciplinar. O B.O e um abaixo-assinado com 12 assinaturas, de pais, parentes da denunciante e de um professor da Amâncio, foi anexado ao processo aberto pela Administração. Nesse documento, a motivação da denúncia se baseia no fato que ocorreu em São Paulo, quando a professora Elisabete Terneiro, em São Paulo, morreu ao ser esfaqueada por um aluno em uma escola da capital paulista.
OUTRO LADO O inspetor de alunos Israel Gonçalves, que foi um dos participantes do podcast Papo de Jaguar no último sábado (1º de abril) dedicado ao assunto Autismo, argumentou que as denúncias são infundadas, e que nunca teve qualquer problema na instituição em relação sua conduta com as crianças. Sobre os acessórios que carrega junto ao corpo, ele explicou: “Eu gosto de cinto com bolsos. Eu uso há anos. E também eu comprei um bornal de perna para guardar meu caderninho e minhas canetas. Eu também uso joelheiras porque eu me ajoelho muito para poder fazer curativos nas crianças”, justificou.
O objeto perfurocortante a qual a denunciante menciona à polícia trata-se, segundo Gonçalves, de um guarda-chuva em formato de “espada katana”, e que ele nunca havia sido questionado por utilizar tal objeto na escola. Já em relação ao colete com bolsos que utiliza no corpo, Gonçalves justificou como sendo uma forma de se proteger dos “atentados à escolas”, e que nos bolsos estaria armazenando curativos para utilizar em eventuais ataques. Questionado sobre a motivação da mãe em denunciá-lo, Gonçalves primeiramente disse que conhece a pessoa há anos, e que “nunca fiz nada pra prejudicar nem a ela e nem ao filho dela”. Além disso, avalia que a denúncia pode ter relação ao fato dele ter protocolado, na semana passada, “várias provas que coletei de violações de direitos das crianças na minha escola e no município”, escreveu Israel através de mensagem à reportagem.
A oitiva do servidor com a Comissão de Processo Administrativo Disciplinar será na próxima terça-feira (11). “Eu nunca fiz nada de mal para essas pessoas nem aos filhos delas”, finalizou.
Onde estão as provas? O que existe por trás dessa" denúncia"? Quem é a denunciante?
O apuração do jornal foi adequada ao apresentar a denúncia mas também a realidade, que não poderia estar mais afastada da denúncia que isso. A denúncia é uma clara demonstração de preconceito e perseguição contra o Israel. Por outro lado, por que o jornal expoe o Israel mas não expoe a denunciante? O nome dele é publicado, mas o dela não é. Estranho. Espero que essa denúncia seja logo analisada e Israel possa voltar ao seu trabalho, bem como espero que haja trabalho investigativo real sobre as denúncias que foram protocoladas pelo Israel.
Quanta falta do que fazer destas pessoas. Minha filha estudou no Amâncio. Do meu ponto de vista o Israel é o inspetor mais educado que têm na escola. Um cara bacana, gentil, sempre se dirigiu a mim com muito respeito e educação. Nunca tivemos problemas com ele. Torço para que tudo seja esclarecido. A maneira que ele se veste é um característica dele e pronto. Até isso está incomodando. Até.
Eu já estudei no Amâncio há alguns anos e conheço o Israel.Ele sempre foi uma pessoa gentil com os alunos e era um dos “tios“ mais legais da escola.Acho injusto oque estão fazendo com ele.Ninguém deveria julgar o vestuário dele.Sei que os pais estão assustados pelo ocorrido que está acontecendo em outras cidades,mas precisamos de provas antes de culpar alguém.Espero que a justiça seja feita e que o Israel volte para a escola sem ser julgado por outras pessoas
E uma vergonha essa perseguição, e nitido que por ele falar sobre as coisas que realmente acontecem nas unidades sore essa forma mais vil e torpe de maldade.