Jaguariúna abriu as portas da Fazenda da Barra para exposições sobre a Revolução de 1932
Atualizado: 11 de jul.
O 9 de julho foi marcado por solenidades alusivas à guerra civil que mobilizou parte dos paulistas, em 1932, contra o governo de Getúlio Vargas. A rebelião armada estourou naquele dia de julho, e voluntários começaram a se apresentar para emgrossar as fileiras a favor de São Paulo.
Jaguariúna, por exemplo, celebrou nesta terça-feira (9) as comemorações do Dia da Revolução Constitucionalista de 1932, com a presença de veículos blindados do 28º Batalhão de Infantaria Mecanizado do Exército Brasileiro.
O evento aconteceu na histórica Fazenda da Barra.
A fazenda foi um dos locais invadidos por soldados vindos de Minas Gerais, durante a revolução. Centenas de visitantes puderam conhecer as áreas externas da propriedade, como a capela e o terreiro de café, além de transitar por cômodos como quartos, sala de jantar e conhecer a sala onde há uma pichação feita pelas tropas mineiras durante a Revolução de 32, quando ocuparam o espaço durante o conflito.
Do lado de fora, o tanque do Exército que recebeu o nome de Jaguariúna foi uma das principais atrações dos visitantes. A exposição de artefatos de bélicos foi acompanhada de uma detalhada explicação dos soldados.
“Um evento muito importante para relembrar a nossa história. Esse é um dos momentos em que a gente consegue adquirir mais conhecimento sobre esse período histórico do nosso estado”, avaliou Nivaldo Resende, de 71 anos, que registrava em fotografias cada detalhe.
A empresária Isabela Pezzo também avaliou como muito positiva a abertura da sede da fazenda para que a população esteja próxima da história de Jaguariúna. “É muito importante (o evento) para todos da cidade e de fora conhecerem essa história que está diretamente ligada com a história do nosso Estado.
Além do percurso histórico, no antigo terreiro de café houve exposição de colecionadores de peças originais da Revolução, cosplay de super-heróis para as crianças, apresentação de jongo, mercado de pulgas, fanfarra, além de food trucks.
“Estamos aqui, hoje, celebrando os paulistas que lutaram bravamente na Revolução de 32. Heróis que foram para a linha de frente em defesa da nossa Constituição e demonstraram a força e a garra do povo paulista. A revolução nos deixou uma lição de luta e valorização da nossa autonomia regional”, destacou a secretária de Turismo e Cultura de Jaguariúna, Mariana Bruscato.
Abriram nada. A visitação do casarão era barrada por funcionária da prefeitura. Disse que só depois das 11. Daí começou a chover. Ridículo isso.