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Foto do escritorGustavo Santos

Estudo traça um perfil dos moradores em situação de rua em Jaguariúna

Um recente levantamento divulgado pelo Observatório Nacional dos Direitos Humanos mostrou que em Jaguariúna, o número de pessoas vivendo em situação de rua era de 39, até julho de 2023.

O estudo, da plataforma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, leva em consideração apenas as pessoas inscritas no Cadastro Único.

De acordo com a ferramenta, entre 2018 e julho de 2023 o número de pessoas em situação de rua mais que triplicou em Jaguariúna, apresentando crescimento ano após ano.

PERFIL

Em 2023, o perfil da população em situação de rua em Jaguariúna era majoritariamente masculino (94%) e em idade adulta. A maior parte (54% do total) também era formada por pessoas brancas.

Entre os principais motivos apontados para a situação de rua estavam o desemprego (16 casos), seguido pelas drogas (15) e problemas familiares (15). Dez pessoas disseram que estavam nas ruas por perda da moradia. E a maioria, 11 casos, afirmaram não ter qualquer contato com familiares.

Já com relação ao tempo, a maior parte das pessoas cadastradas (15 pessoas) informou se encontrar nessa situação há seis meses. Apenas três pessoas relataram viver nas ruas entre cinco e 10 anos.

Como fonte de renda, as principais atividades indicadas foram a de catador de material reciclável (11 pessoas) e a de pedir dinheiro nas ruas (10). Quanto ao local de nascimento, 34 informaram que são nascidos em outro município. BRASIL O número de municípios brasileiros com pessoas em situação de rua cadastradas passou de 1.215 em 2015 (22% do total de municípios do país), para 2.354 em 2023 (42% do total de municípios do país).

Os 10 municípios com maior número de PSR concentram juntos 51,5% da população em situação de rua do país. São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Curitiba, Campinas e Florianópolis.

Os principais motivos apontados para a situação de rua foram os problemas familiares (44%), seguidos do desemprego (38%) e do alcoolismo e/ou uso de drogas (28%).

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